O sonho de todo gestor é ver seu empreendimento prosperar. E um dos aspectos indicativos de que isso está ocorrendo é quando há aumento de receitas.
Porém, quem acredita que situações como essa trazem apenas benefícios pode estar sendo enganado e correndo sérios riscos de ser pego de surpresa por problemas que podem comprometer não apenas a saúde financeira da empresa, mas a continuidade do estabelecimento.
Crescimento de receitas, na grande parte das vezes, implica em aumento nas demandas que precisam ser atendidas, e, como exemplo de contratempos, podemos citar negócios que não têm preparo físico ou operacional adequado para dar suporte à nova procura por produtos ou serviços.
Isso pode acontecer por conta de produtos para revenda ou matéria-prima insuficientes em estoques, falta de softwares e ferramentas que permitam organizar e controlar os processos que surgem pelas novas buscas, como a emissão de pedidos e de documentos fiscais, ou mesmo a quantidade suficiente de colaboradores para atender o novo fluxo de tarefas.
A falta de preparo pode acabar por encarecer os custos ao obter novos produtos ou serviços, ao não se realizar pesquisas prévias ou não possuir um bom orçamento e argumentação na hora de negociar com vendedores.
Além disso, todo esse contexto pode trazer um efeito rebote ao negócio, deixando a empresa com receitas ainda menores do que inicialmente, por conta da insatisfação dos clientes, devido à redução da qualidade do serviço prestado ou mesmo da experiência tida durante o atendimento.
Nesse contexto, todo gestor deve buscar preparação para que o desenvolvimento do empreendimento seja acompanhado por readequação interna de processos, estruturas e até mesmo mentalidade, visto que, com o aumento do público atendido, o estabelecimento vivenciará novas experiências que poderão demandar empatia e mudanças na abordagem, e essa afirmação pode ser entendida de forma ampla.
Impactos da expansão do faturamento no porte da empresa
Ainda nesse cenário, se por um lado o aumento nas receitas de microempreendedores pode significa mais lucros, por outro, também pode representar mais despesas, já que, ao ultrapassar o limite de R$ 81.000,00 de faturamento anual, ele não terá mais direito aos benefícios trazidos na Lei 123/2006 para o seu tipo de negócio.
Alternativas de adequação a uma nova realidade
Diante disso, existem duas opções que podem ser seguidas, a primeira é realizar a baixa e constituir uma nova empresa com o novo enquadramento e a segunda é fazer a alteração de microempreendor individual para microempresa, porte que costuma ser alcançado em grande parte das vezes.
Embora muitos acreditem que a primeira alternativa possa ser a mais fácil, ela esconde muitas desvantagens que podem acabar por trazer ainda mais dificuldades.
Como exemplo disso podemos citar a necessidade de abertura de um novo cadastro em todos os fornecedores, onde, em muitos casos, isso inclui realizar nova análise de crédito.
Também será necessário abrir novas contas bancárias e negociar contratos de recebimento de cartões de créditos, e, por se tratar de uma empresa nova, talvez não possa contar com as mesmas regalias que possuía anteriormente, como limites de crédito e taxas de encargos.
Isso ocorre pois as instituições financeiras costumam entender que empresas novas têm maiores riscos envolvidos em sua permanência no mercado e, consequentemente, em honrar compromissos. No mercado financeiro, riscos maiores representam maiores taxas de juros.
Além disso, os motivos da mudança podem não ficar claros para os clientes, contribuindo para o surgimento de ideias e pensamentos equivocados.
O que todo gestor precisa saber sobre atendimento à burocracia, em casos como esses
Então pode-se entender que realizar a migração de microempreendedor individual para microempresa pode ser a melhor opção para grande parte dos negócios, pois torna praticamente desnecessária a atualização cadastral junto a fornecedores, e as mudanças ocorridas, principalmente se tratando de documentos fiscais, costumam ser sutis e podem ser vistas de forma positiva pelos clientes, como sinônimo de uma empresa que está tendo sucesso.
Além disso, essa mudança pode ser vista de forma positiva pelas instituições bancárias, repercutindo em aumento de crédito e na cobrança de melhores taxas, ao se perceber que o empreendimento está tendo cada vez mais solidez no mercado.
Um exemplo de sucesso que deve ser seguido por quem deseja mudar de microempreendedor individual para microempresa com tranquilidade e segurança
Estar preparado para essas mudanças quando um empreendimento começa a aumentar a rentabilidade é essencial, e um bom exemplo prático de situações de sucesso nessa área é sobre o suporte que a CA Nova vem dando aos seus clientes.
Para quem ainda não conhece, a CA Nova é uma contabilidade sediada no Rio de Janeiro que atende empresas de todo o estado, prestando serviços de assessoria e consultoria nas áreas de abertura de empresas, legalização, terceirização contábil, gestão financeira, imposto de renda, dentre outras.
Já assessorou vários microempreendedores individuais a atenderem aspectos exigidos ao realizar as mudanças necessárias nesse processo, sendo que é de sua expertise lidar com essas questões com agilidade no cumprimento de prazos, e a forma como simplifica todo esse processo para seus clientes tem feito com que seja cada vez mais requisitada.
Contar com o apoio de especialistas, como da CA Nova, permite que gestores atendam com eficiência e de forma estratégica questões burocráticas, e de maneira que tudo esteja alinhado com os objetivos do negócio, e ainda permite que sobre tempo para dar atenção a questões que também devem ser priorizadas em situações como essa, como readequação de processos e estrutura para atender a nova demanda.
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